terça-feira, 24 de agosto de 2010

História de São Tarcísio

   São Tarcísio viveu em Roma por volta do ano 258 da era cristã. O pouco que se sabe sobre ele vem da epígrafe em seu túmulo, escrita pelo Papa Dâmaso I, que foi papa no século seguinte ao que Tarcísio viveu. É considerado o padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários.


Na adolescência converteu-se ao Cristianismo. Como acólito nas missas realizadas nas catacumbas foi incumbido de levar hóstias aos prisioneiros condenados a morte. Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.

Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.


Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires.


Levava as Eucaristia nas mãos, apoiando no peito, no caminho foi agredido por curiosos interessados no que carregava, mas preferiu morrer que entregar à multidão os Sacramentos que carregava. Tinha então 12 anos.


Como na epígrafe que lhe dedicou em seu túmulo o Papa Damaso I o compara a Santo Estevão, que foi apedrejado até a morte, se supõe que Tarcísio também tenha morrido desta maneira.


Suas relíquias repousam atualmente na basílica de San Silvestro in Capite, em Roma.


Sua história foi expandida pelo Cardeal Nicholas Wiseman, que o retrata como um jovem acólito em sua novela "Fabíola, ou a Igreja nas Catacumbas", publicada em meados do século XIX. A ampla divulgação deste livro é responsável pela renovação e ampliação de seu culto.






• Patronato


São Tarcísio é o Patrono/Padroeiro dos Acólitos.


É também padroeiro dos operários que sofrem perseguições devido a suas crenças religiosas.






• Festa
Sua festa é celebrada no dia 15 de agosto de cada ano.


 
 
• Representação na literatura e no cinema



Sua história foi documentada em dois livros:



• Perseguidores e Mártires de Tito Casini,


• e Fabíola (ou A Igreja das Catacumbas), escrito em 1854 pelo Cardeal Nicholas Wiseman


A história de Fabíola foi levado as telas do cinema em 1949 num filme francês dirigido por Alessandro Blasetti.



A história de São Tarcísio foi filmada no Brasil pelo Pe. Antônio S. Bogaz em 2010 no filme "Pão Divino - a Vida de São Tracísio" . Este filme está disponível em DVD e foi produzido pela TV Século XXI da Associação do Senhor Jesus a cargo do Pe. Eduardo Dougherty.






• Frases de São Tarcísio


*** Não pense em mim, eu estou com o meu Senhor nos braços, tome aos teus cuidados”.


*** Amas muito a Nosso Senhor?, respondeu ele, Sim, e não poderia viver sem amá-Lo. Foi Ele que me deu a vida e me chamou para o seio da Igreja”.


*** Somente Cristo é capaz de dar forças aos cristãos, com paciência o martírio, perguntou a sua mãe, E eu posso ser cristão? É claro que sim! que santo desejo meu filho”.

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